– As desculpas de Santos Silva sobre o episódio da gravação televisiva não autorizada no Palácio de S. Bento trazem-me à memória o seu cobarde silêncio quando, sendo ele o socrático ministro que tutelava a Comunicação Social, eu fui objecto de uma actuação em tudo idêntica, depois de um debate na SIC com o meu principal adversário na disputa da Presidência da Câmara Municipal de Lisboa.
– Na altura, S.S. não viu nessa tramóia nada que, como agora se queixa, violasse a constituição ou atentasse contra os direitos e a liberdade de um cidadão, apesar de igualmente filmado sem autorização, e neste caso até pelas costas…
– Por aqui, por esta óbvia e escandalosa duplicidade de critérios, se vê como a tartufice de S.S. não tem limites, confirmando a contumaz e abjecta hipocrisia dos seus grotescos atritos com o CHEGA, que nada têm a ver com o combate político, antes visam apenas encurralar o PSD reforçando o próprio CHEGA, ajudar o PS e, claro, promover as suas pueris ambições político-presidenciais.